SHALOM

Irmãos Cursilhistas, o GED da Diocese de Jacarezinho/PR, saúda a todos.

Esperamos que este blog se torne um ferramenta de aproximação e troca de experiências com os cursilhistas. Estaremos, através dele, publicando notícias e eventos relativos ao Cursilho, a nível diocesano, regional e nacional.


Aguardamos a participação de todos e pedimos que ajudem na divulgação enviando aos seus amigos o link do site: www.cursilhojacarezinho.blogspot.com


Abraço a todos.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

2011 foi um ano abençoado para o Movimento de Cursilhos em nossa Diocese.
Desta forma agradecemos a todos aqueles que contribuíram para esse êxito.
A todos os que participaram, trabalharam e coordenaram os Cursilhos agradecemos muito.
Fica também o nosso agradecimento àqueles que participaram e ajudaram na organização das Escolas Diocesanas.
Aos jovens que se organizaram e participam quinzenalmente da Escola Jovem, muito obrigado.
Um agradecimento especial vai ao nosso querido Assessor Eclesiástico Pe. Rosinei Toniette que ao longo desse período sempre esteve à frente nos auxiliando, corrigindo, aconselhando, liderando, sendo padre e amigo, louvamos a Deus por sua vocação.
Esperamos em 2012 contar com todos novamente!
Do GED Jacarezinho, um grande abraço DE COLORES,
FELIZ 2012 e SHALOM!!!



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal - Pe. Rosinei Toniette

Shalom
Jacarezinho, 16 de dezembro de 2011
Querido irmão (ã) cursilhista, foi uma alegria muito grande ter caminhado com você no decorrer de 2011, muitas graças e bênçãos aconteceram e, creia, você foi protagonista do Reino de Deus.
Assim como profetizara Isaías "o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou..." (9,1) nos alegramos uma vez mais com a festividade do Natal de Jesus Cristo e rogamos que todos nós cristãos do mundo de hoje possamos abrir o coração para que a Palavra de Jesus Cristo encontre em nós terreno fértil para crescer desenvolver e dar frutos para que o mundo seja mais fraterno, solidário, justo e acolhedor para com o próximo, permitindo assim que o Deus Conosco aconteça nos dias de hoje.
Sabemos que somente quem tem um coração humilde consegue aproximar-se de Deus e reconhecer no Menino Jesus o Filho de Deus, o Salvador.
Do Deus-menino, rogo as bênçãos sobre ti e tua família e manifesto os cordiais votos de um abençoado final de ano e de um início de ano resplandecente de graças!
Grato pela amizade e companheirismo,
Pe. Rosinei Toniette
Assessor Eclesiástico do MCC - Diocesano


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CURSILHO - Três dias por uma vida.

Sempre que convido pessoas para participar de um cursilho e, consequentemente, tornarem-se cursilhistas, tenho uma certa dificuldade em explicar do que se trata.
Como explicar o que faz parte inseparável do que eu sou?
É como tentar explicar por que para mim é importante respirar ou me alimentar, ou seja, é algo tão óbvio, tão necessário para mim que eu é que não entendo como é que pode ter gente que vive sem!
Aceitar o convite exige coragem e não é qualquer pessoa que está disposta a dedicar 3 dias de sua vida tão corrida para simplesmente parar e refletir sobre questões importantes mas que passam batidas entre tantas tarefas que temos a cumprir diariamente.
Porém, invariavelmente, ao final dos 3 dias, os participantes afirmam coisas do tipo: “Se eu soubesse como era bom, teria vindo antes”; “A gente entra sem querer entrar e sai sem querer sair”, “Não vi o tempo passar”...
É claro que tais afirmações, entre tantas outras declarações apaixonadas, não garantem que o novo cursilhista vai continuar participando do movimento e até mesmo da Igreja, tudo vai depender da perseverança.
O fato de escrever este meu texto já é desde logo o reconhecimento de um fracasso. Sim, se preciso escrever um texto explicando porque vale a pena ser cursilhista e as razões pelas quais amo este movimento, é porque não tenho demonstrado adequadamente com a minha vida o quanto foi maravilhoso ter trocado 3 dias de nada por 3 dias que me deram vida e vida em abundância.
Mas, se algum leitor, em algum momento de convívio comigo já encontrou algo a admirar, fique logo sabendo (se ainda não sabe): o grande responsável por todas as minhas tentativas de fazer algo de bom da minha vida é o Movimento de Cursilhos de Cristandade.
É claro que existe também a fundamental influência da minha família, mas acontece que a influência do Cursilho na minha família foi também fundamental.
Também é claro que a verdadeira meta da minha vida é Cristo e não o Cursilho, mas o movimento se mostrou para mim como o melhor instrumento para participar da Igreja Católica e viver meu seguimento a Jesus Cristo.
Participei do meu Cursilho em 1996. Não fui daquelas que se entrega logo de cara e só me dei conta mesmo do quanto tinha sido importante alguns dias depois que saí. Resolvi então participar da primeira Assembléia Festiva, da primeira Escola Vivencial e desde então foram muito raros os convites do cursilho que eu tenha recusado.
Apesar de ser cursilhista ter trazido muitos compromissos para mim e para minha família, minha vida não foi em nada limitada por isso. Ao contrário, a consciência adquirida ao longo de todos estes anos (e ainda em construção) guiou as minhas decisões e abriu inúmeros dos caminhos que escolhi para mim.
Com o Cursilho aprendi a importância de se buscar formação e procurar entender um pouquinho a minha fé, minha Igreja, meu mundo, minhas escolhas. Esta consciência formada a partir do Cursilho é que me permite (e a todos os que se dedicam), estar no mundo sem ser do mundo.
Isto é o que me encanta. A proposta não é para viver dentro da Igreja, mas para, com todos os nossos defeitos e limitações humanas, tentar ser Igreja no mundo. Trabalhando, festando, convivendo.
Fiz meu cursilho ainda antes de entrar na faculdade e foi trabalhando nele que descobri que gostaria de estudar Direito e ser professora. O Cursilho nos ensina a identificar e valorizar nossos talentos, habilidades, vocações e, principalmente, verificar como esta vocação pode ser colocada a serviço da construção do Reino.
Evidentemente que sempre falho nesta missão. Não consigo ainda viver meu ideal em plenitude, mas vou tentando.
Certa vez uma amiga me perguntou que diferença faz ser alguém que tem fé, que se dedica à Igreja ou ser simplesmente alguém ético, honesto, etc?
Eu respondi que nos dois casos a pessoa enfrentará dificuldades, será ridicularizada algumas vezes, será passada para trás em outras e terá vontade de desistir. Aquele que tem fé, como não coloca sua meta na vida presente, como não procura meramente seu bem estar mas sim procura se parecer com Aquele a quem segue, este terá forças acima de si mesmo para continuar a peregrinação por esta pátria que não é definitiva.
Já vi Deus (com o Cursilho) fazer maravilhas na vida de muitas pessoas e famílias, inclusive e notadamente, na minha.
Como também já vi pessoas se afastarem do Cursilho, de Deus e da Igreja e só encontrarem complicações, tornarem a vida cinza ao invés de decolores. Não que ser cristão e ter fé sejam garantia de uma vida simples, muito pelo contrário. A fé não muda nada nas circunstâncias da vida, muda sim a forma como reagimos a elas. Quando as nossas forças não são suficientes, é um privilégio ter a certeza de que forças do alto intercedem em nosso favor.
Isso não se encontra apenas no Cursilho e na Igreja Católica, mas foi nele que eu (e muita gente em 50 anos de história no Brasil) encontraram.
No Cursilho ganhei também alguns dos melhores amigos que alguém pode ter, pessoas com que contarei para o resto da vida, seja nos momentos de festa como também nas tristezas.
É por isso e por tudo o que é impossível explicar, que amo o Cursilho e convido pessoas de quem gosto para que se juntem a nós, para que se permitam este passo na busca do sentido da vida, para que se sintam inteiros, amados e merecedores do maior amor que existe.
Só vivendo para saber. Venha viver esta experiência.

Fonte: Das Minhas Cores. Disponível em: <http://dasminhascores.blogspot.com/2011/06/cursilho-tres-dias-por-uma-vida.html#comment-form>. Acesso em 16 de dezembro de 2011.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Maria inspira o nosso “sim”


Hoje celebramos o quarto e último domingo do Advento. A Palavra de Deus nos conduz a um dos personagens principais relacionados com o Natal, que é Maria de Nazaré. Ela se fez disponível para o plano de Deus, para a salvação da humanidade. É tempo de recordar os nossos “sins” dados ao Senhor durante nossas vidas e pedir para que continuemos fiéis, renovando a nossa adesão ao chamado do Senhor.
A oração de coleta deste domingo fornece e orienta a nossa oração: "Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição”. Esta, inclusive, é a oração de conclusão do “Angelus”, rezado às 6, 12 e 18 horas de cada dia.
O evangelho da Anunciação (cf. Lc. 1,26-38) nos leva diretamente para a casa onde o anjo Gabriel aparece a uma jovem e digna filha de Israel para revelar a vontade de Deus e pedir a sua cooperação no plano da redenção. Tudo vai partir do Sim integral que Maria disse a Deus, com tudo de si mesma e a sua beleza. O texto de Lucas fala-nos da Anunciação e, assim, já nos coloca dentro do clima de Natal.
Preparar-se para o Natal significa pedir emprestado a Nossa Senhora o que ela nos oferece como modelo de comportamento em relação ao Todo-Poderoso. Maria está diante de nós como um modelo da nossa fé, capaz de acolher todas as iniciativas de Deus.
Como para Maria, também para nós é possível responder ao chamado de Deus, que é o chamado à santidade. Uma chamada que começa exatamente neste evento da Anunciação, quando o sim de Maria abre a iniciativa de Deus de encarnar-se na história da humanidade através da ação do Espírito Santo. Podemos, dignamente, preparar o Natal, e ainda há tempo para fazê-lo se assumirmos uma atitude de serviço humilde a Deus, dizendo também o nosso “sim”.
É necessário preparar-se para o Natal de um modo digno do Senhor, como nos recorda a primeira leitura deste domingo (cf. 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16), apresentando-nos a figura do rei Davi. Deus quer construir em nós a Sua casa. O Natal é preparar um lar adequado para que nele possa habitar o Salvador. E nós sabemos que no lugar em que Ele está, a casa é estável e duradoura, resiste a qualquer impacto da tempestade e da violência e não tem medo de nenhum ataque de qualquer gênero.
Na segunda leitura de hoje (cf. Rm 16,25-27), encontramos o significado teológico da nossa expectativa e esperança no Senhor. São Paulo escreve com grande simplicidade, mas também com profundidade, maravilhosas palavras para indicar um caminho de vida espiritual e moral para percorrer, a fim de que possamos conhecer a manifestação do mistério no encontro com Cristo.
A liturgia deste domingo, situado dentro da semana de preparação próxima para o Natal, nos ajuda a celebrá-lo da melhor maneira, como rezamos num dos prefácios do Advento, e fixar o olhar em Cristo inspirados em Maria: "Predito por todos os profetas, esperado com amor de mãe pela Virgem Maria, Jesus foi anunciado e mostrado presente no mundo por São João Batista. O próprio Senhor nos dá a alegria de entrarmos agora no mistério do seu natal, para que sua chegada nos encontre vigilantes na oração e celebrando os seus louvores”.
Preparemo-nos cristãmente para o Natal! Busquemos contemplar a simplicidade do presépio! Voltemos agora o olhar para Maria e José, que esperam o nascimento de Jesus, e aprendamos deles o segredo do recolhimento para saborear a alegria do Natal.
Preparemo-nos para acolher, com fé, o Redentor que vem para estar conosco, Palavra de amor de Deus para a humanidade de todos os tempos.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ


Fonte: CNBB. Diposnível em: <http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-orani-joao-tempesta/8328-maria-inspira-o-nosso-sim>. Acesso em 19 de dezembro de 2011.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pai, começa o começo!

"Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: `Pai, começa o começo!´. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, ao menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas `tangerinas´ são outras. Preciso `descascar´ as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para `começar o começo´ era o que me dava certeza que conseguiria chegar até o último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: `Pai, começa o começo!´. Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que o Amor Eterno de Deus nos acolhe sempre que for preciso: `Pai, começa o começo!´. (Autor desconhecido)
Ao ler esta mensagem anônima que recebi de um amigo, pensei em partilhar com você! Porque ela tem tudo a ver com o Natal. Foi Ele que começou primeiro. Obrigado amigo, por fazer entender de forma tão simples o segredo do amor do Pai Deus. Foi o nosso Pai do céu que começou a amar apaixonadamente cada um de nós que enviou o seu Filho, assumindo a nossa natureza, para romper o cascão que nos separava do infinito amor do Pai Eterno. É Ele que começou a me amar, sem que eu pedisse. Por isso hoje não tenho medo de enfrentar corajosamente os abacaxis, e descascar, tirar as cascas e máscaras que nos impedem a amar de verdade e construir entre nós relacionamentos verdadeiros. Quero que este natal seja para todos nós uma oportunidade para redescobrir na simplicidade de uma manjedoura, na frieza de um estábulo, a grandeza de nosso Deus, o calor do amor do menino de Belém, que vei o para dar a vida e a vida em abundância! Tudo começou, no começo!

Dom Anuar Battisti
Arcebispo Maringá – PR

Fonte: CNBB. Disponível em: <http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-anuar-battisti/8252-pai-comeca-o-comeco>. Acesso em 12 de dezembro de 2011.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora!


A Igreja Católica celebra a Imaculada Conceição de Maria. Para os católicos, essa verdade foi proclamada como Dogma de fé pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854. Convém compreendê-la nas palavras da Bula papal Ineffabilis Deus: “A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.” À proclamação desse dogma, segue-se uma palavra de advertência do Papa a quem o negar: “Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, ‘ipso facto’, nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração. (...) Ninguém, portanto, se permita infringir este texto da Nossa declaração, proclamação e definição, nem contrariá-lo e contravir-lhe. E, se alguém tivesse a ousadia de tentá-lo, saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados Pedro e Paulo, seus apóstolos.” Por isso, a piedade popular que, na tradição católica, sempre exprimiu sua fé nessa verdade, manifesta-a na forma mais simples e mais profunda de sua invocação: “Ó Maria, concebida sem pecado original, rogai por nós que recorremos a vós.”
Um dogma de fé, em princípio e de fato, não é uma verdade de compreensão simples porque a natureza do seu conteúdo não é objeto de investigação da razão; porém, mesmo não alcançando a sua compreensão, a razão humana nunca vai encontrar contradição no seu conteúdo. “Esta verdade de fé não é fácil de entender! No entanto, é símbolo do amor supremo de Deus que deseja fazer ‘amizade’ com o homem. Após o pecado, de fato, Deus prometeu colocar inimizade entre a mulher e o mal (representado pela serpente), e os seus descendentes. Com a vinda de Cristo essa promessa se realizou. A Mãe do Messias não poderia nunca ter sido a amiga da serpente. E para a missão de mãe do Salvador, Deus lhe concedeu uma graça antecipada em vista de toda a obra de Cristo salvador e redentor que graças ao sim de Maria estava prestes a acontecer. (...) Assim, a celebração deste dogma, como todos os dogmas marianos, quer exaltar primeiramente a Cristo. É útil para melhor compreender o verdadeiro caráter da obra de nossa redenção: a universalidade e a potência mediadora de Cristo.”
Nos dogmas da Conceição Imaculada de Maria, da sua Virgindade, da sua Maternidade divina e da sua Assunção sobressaem, antes de tudo, o poder e o amor de Deus, mas, ao mesmo tempo, evidenciam-se as virtudes com as quais Deus a distinguiu, na sua condição de Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa do Espírito Santo, como rezam os fiéis católicos. O beato João Paulo II, no seu rico magistério mariano, que é uma transparência de sua devoção filial, ensinou: “As virtudes dela estão em consonância com a concepção de Jesus, com a sua responsabilidade para fazer crescer em ‘santidade e graça’ aquela criança, com seu caminho de fé que progredia no seguimento de Cristo, até o momento da cruz e a alegria da ressurreição. Maria é a mulher rica de virtudes, porque é plenamente ‘mulher’, ou seja, é aquela que viveu plenamente a vida humana.”
A cada ano, a celebração da Imaculada Conceição é um tempo de graça, alegria e festa para os fiéis católicos.
Dom Genival Saraiva
Bispo de Palmares - PE

Fonte: CNBB. Disponível em: <http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-genival-saraiva-de-franca/8258-festa-da-imaculada>. Acesso em 08 de dezembro de 2011.