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Irmãos Cursilhistas, o GED da Diocese de Jacarezinho/PR, saúda a todos.

Esperamos que este blog se torne um ferramenta de aproximação e troca de experiências com os cursilhistas. Estaremos, através dele, publicando notícias e eventos relativos ao Cursilho, a nível diocesano, regional e nacional.


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Abraço a todos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É mesmo preciso planejar?

Bom Dia pessoal, me chamou a atenção hoje, navegando pelo site da CNBB, este pequeno artigo, acho que ele se aplica muito bem a nós que estamos em fase de preparação do próximo Cursilho de Jovens. Segue:
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É mesmo preciso planejar?


       Jesus pode ser, em todos os sentidos, um contemporâneo nosso. Sua doutrina e sua praxe parecem um café que acaba de ser coado. É cheio de sabor e de aroma. E quanto aos nossos famosos planos de pastoral, eles tem alguma coisa a ver com a prática de Jesus? Aparentemente não. Estamos convencidos de que isso é um procedimento moderno: fazer a definição das prioridades, e depois pôr em ação, seria praxe do século XX. Mas de fato é diferente. Jesus foi um grande planejador. O plano dele o fazia vibrar, e sobre ele não se cansava de falar. Tornou-se para Ele uma paixão. Mas então, qual foi o Plano do nosso Salvador? Foi a proposta incomparável do Reino de Deus. “A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus” ( Mc 4, 11). A doutrina do Mestre mais parece o bom cheiro de um churrasco que está sendo assado, e não a carne inodora que está guardada na geladeira. O Plano do Reino ainda hoje está cheio de vigor.
       Entre os que se mantém avessos ao planejamento pastoral se alinham, antes de tudo, os “devotos” do Espírito Santo. Ensinam, e nisso tem ponta de razão, que é Ele quem dirige a Igreja. Ninguém lhes fará oposição. Mas eu posso ter profunda fé na inspiração do Paráclito, sem declinar da atividade racional. Posso unir as duas verdades. O mais das vezes o apelo ao Espírito de Jesus, é para se justificar, e não fazer nada...Em segundo lugar, os pessimistas argumentam que nenhum plano até hoje deu certo. Fez-se muito barulho, muita participação, viagens, reuniões, e ao final aprovação unânime da assembléia. Mas em seguida vem o problema. O tal do plano se tornaria vítima de aposentadoria precoce. A memória do computador seria o único “lócus” onde ele se salva. Não é isso que tenho visto. Posso testemunhar que o planejamento nunca alcança eficiência total. Pode até se restringir a menos da metade, mas isso é muito mais do que nada.”Algumas sementes caíram em terra boa, e renderam cem, sessenta e trinta frutos por um” (Mt 13, 8). Vamos olhar com otimismo para as “Diretrizes da Ação Pastoral da Igreja no Brasil”, que agora se discutem, e são ponto de partida para os novos Planos.

Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Arcebispo de Uberaba/MG

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